Esse blog é um espaço pedagógico para o diálogo, a discussão, o registro e a construção coletiva de um hipertexto sobre os temas abordados na disciplina de Planejamento Educacional do período 2010.2 o curso de Licenciatura em Pedagogia da UFPB.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

      Ingrid Biserra
                                                                                    Kênia Karla
                                                                                  Talita Lima
                                                                                           Vanessa Camelo
                                                                                             Williane Machado
         

         O grupo traçou as principais características da EAD, apresentou elementos referentes ao cumprimento das 22 metas da educação a distância e das tecnologias educacionais no Plano Nacional de Educação (2001-2010), bem como ampliou o conhecimento acerca do decreto nº 6.303/07 e da LDB em seu artigo 80 .
         A EAD surgiu no século XVII com a revolução científica e desde o século XIX passou a fazer parte da pedagogia. Essa modalidade surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de várias pessoas que por vários motivos, não podiam ir a um estabelecimento de ensino presencial convencional. Hoje, diante dos déficits educativos e desigualdades regionais, a Educação a Distância vem contribuir para universalização e democratização do ensino em todas as modalidades.
        O MEC através da Secretaria de Educação a Distância (SEED), tem elaborado e disponibilizado várias projetos de sucesso na área de EAD, a partir do PNE. Alguns programas disponíveis são: Domínio Público, E- Proinfo, E – Tec Brasil, Programa Banda Larga nas Escolas, Proinfo, TV Escola, Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), Banco Internacional de Objetos internacionais, RIVED e o Portal do Professor.
       






quarta-feira, 20 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Apesar dos esforços para acabar o analfabetismo no Brasil, ele se mantém em números preocupantes, constituindo as metas de erradicação ainda um desafio governamental. O PNE de 1996 tinha entre seus objetivos erradicar o analfabetismo, e mais de uma década depois ainda existe no Brasil 14 milhões de analfabetos (IBGE, 2007) mesmo considerando que baixamos de 14 % (IBGE, 1996) para 10% (IBGE, 2007) o percentual de analfabetismo da população a partir dos 15 anos, os números ainda são expressivos. O analfabetismo e a baixa escolaridade dos brasileiros, em média 6,9 anos de estudos (IBGE, 2007), se constituem barreiras ao desenvolvimento do país, mostrando a necessidade de colocar em prática um programa eficiente de educação e qualificação, que incluam os milhares de jovens e adultos no contexto social e produtivo do país. Esse esforço também é nosso, como futuros educadores.
 
Arani, Cledson, Edvalda e Lúcia
Pedagogia - turma 02 tarde

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Educação Superior e Indígena




Alunas: Aliny Emanoela Carvalho
             Jéssica Gonçalo de Sousa
               Polliana Marques de Abreu
Sawana Araújo

domingo, 10 de outubro de 2010

EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

           No Brasil a oferta sobre o ensino tecnológica e a formação profissional é muito abrangente e heterogênea. Alem das redes federais e estaduais de escolas técnicas, existem programas do Ministério do Trabalho, das secretarias estaduais e municipais do trabalho e dos sistemas nacionais de aprendizagem (SESI, SENAI, SENAC, SESC, SEBRAI entre outros), assim como um número que se imagina muito grande , de cursos particulares de curta duração, inclusive de educação a distancia, até aquelas ministradas por instituições empresariais, sindicais, comunitárias e filantrópicas(ONGs). Além de treinamento em serviço de cursos técnicos oferecidos pelas empresas para seus funcionários. A heterogeneidade e a diversidade são elementos positivos, pois permitem atender a uma demanda muito variada. Como è o caso do SENAI (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial), que oferece 1.263 cursos de aprendizagem industrial; 825 cursos técnicos de Nível Médio; 68 cursos Superior de Graduação; 74 cursos superiores de Pós-Graduação. São oferecidos também, programas de iniciação, qualificação e aperfeiçoamento profissional em todas as 28 áreas de atuação, vários deles sob medida. De 1942 a 2008 foram capacitados 47.883.006 alunos.( http://www.senai.br/br/home/index.aspx)
         A educação profissionalizante historicamente, e atualmente, tem reafirmado a dualidade propedêutico-profissional existente no Brasil. Funcionou sempre como mecanismo de exclusão fortemente associado a origem social do estudante. Embora na atualidade a demanda para o mercado de trabalho é maior e mais valorizada do que há alguns anos atrás, pois, o mercado de trabalho está muito carente de profissionais capacitados e como há urgência para contratações a solução pode estar na demanda com índices cada vez mais elevados provindos de escolas técnicas e profissionalizantes, pois são mais rápidos e serve para os estudantes se inserirem exclusive e diretamente no campo profissional. Nessa perspectiva, a elevação da escolaridade do trabalhador coloca-se como essencial para a inserção competitiva do Brasil no mundo globalizado.
Thamyres, Treicy Eleem, Suzete, Valdinélia;  4º período G7


quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Educação Infantil e Educação Especial sob o olhar do Plano Nacional de Educação
Francisca Jocineide
Geórgia
Maria da Conceição
Priscila

No diagnóstico, apresentamos uma concepção de educação infantil antes de sua legalização, sendo concebido como serviço de assistência social de cuidados físicos, e os inerentes à sobrevivência das crianças, principalmente na faixa etária de 0 a 3 anos. A outra concepção de educação infantil apresentada, é baseada em sua legalização nacional, que se caracteriza como componente educacional do nível de ensino da Educação Básica, que se destina ao atendimento de crianças de 0 a 6 anos com o objetivo de contribuir para seu desenvolvimento humano de “formação da inteligência e da personalidade.” (PNE p. 31). Em seguida destacamos algumas recomendações do Plano Nacional de Educação 2001 como metas a serem atingidas no decênio em que ele estiver em vigor.
Dentro desses aspectos apontamos pontos relevantes para uma análise atual como, a infraestrutura dos ambientes escolares (creches e pré-escolas) e os possíveis motivos da demanda para esse nível educacional. Consideramos que esse fenômeno se dê devido ao aumento da jornada de trabalho dos pais e mães, do aumento do número de famílias monoparentais e das pesquisas desenvolvidas sobre a importância dessa área.
No tópico Diretrizes, destacamos alguns documentos que regem a educação infantil no Brasil como, a mãe de todas as leis, a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, que ampara legalmente as crianças e jovens em todos os âmbitos da vida inclusive o da educação, a lei maior da educação Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional 9.934 de 1996 e as Diretrizes Curriculares Nacionais de 1999, que apontam os princípios que norteiam a Educação Infantil.
Os pontos principais para análise foram, o estabelecimento de ensino, que antes eram instituições filantrópicas, associações comunitárias que recebiam apoio financeiro e “em alguns casos orientação pedagógica” (p.23), depois de sua legalização teve como recomendação “elaborar padrões mínimos de infraestrutura para o funcionamento adequado [...] respeitando as diversidades regionais, e que assegurem o atendimento das características das  distintas faixas etárias.” (p.32); e a formação do/a profissional da área, de acordo com o Plano Nacional de Educação “a qualificação específica para atuar na faixa de zero a seis anos inclui o conhecimento das bases científicas do desenvolvimento da criança, da produção de aprendizagens e a habilidade de reflexão sobre a prática. Requer-se também formação permanente” (p.30). Importante observar que antes da legalização, o trabalho era exercido por uma “cuidadora” para isso, só era necessário a mulher gostar de cuidar de crianças, desvalorizando a profissionalização docente e afirmando o discurso androcêntrico de relacionar as mulheres a questões emocionais e/ou ligadas à maternidade.
Segundo o PNE 2001, os dados sobre a Educação Especial no Brasil ainda eram muito imprecisos até aquele ano, pois ainda não se sabia nem a quantidade exata de pessoas com necessidades especiais que existiam no Brasil.
A Educação Inclusiva é um processo em que se amplia à participação de todos os estudantes nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respondam à diversidade de alunos.
A Constituição Federal estabelece o direito de as pessoas com necessidades especiais receberem educação preferencialmente na rede de ensino regular (art.208,III). A diretriz atual é a da plena integração dessas pessoas em todas as áreas da sociedade. Trata-se, portanto, de duas questões- o direito á educação, comum a todas as pessoas, e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas nas escolas regulares.
A educação Especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino. A garantia de vagas no ensino regular para os diversos graus e tipos de deficiência é uma medida importante. As escolas especiais devem ser enfatizadas quando as necessidades dos alunos assim o indicarem e as classes especiais, situadas nas escolas regulares, destinadas aos alunos parcialmente integrados, precisam contar com professores especializados e materiais pedagógicos adequados.
O ambiente escolar como um todo deve ser sensibilizado para uma perfeita integração. Propõe-se uma escola integradora, inclusiva, aberta á diversidade dos alunos, no que a participação da comunidade é fator essencial. Quanto as escolas especiais, a política de inclusão as reorienta para prestarem apoio aos programas de integração.


Referências
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Casa Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm
BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm  acessado em 23 de setembro de 2010.
BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Casa Cicil.
BRASÍLIA. Resolução CEB Nº 1, DE 7 de abril DE 1999. Diário Oficial da União. p. 18 e 19. 1999. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/resolucao_ceb_0199.pdf
CERISARA, Ana Beatriz. O referencial curricular nacional para a educação infantil no contexto das reformas. Campinas: Edu. Soc. vol. 23 nº 80, 2002. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12935.pdf
FARAH, Tânia. Estudo mostra que só 1% das creches são boas. São Paulo: O Globo, 2010. Disponível em: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2010/06/15/estudo-mostra-que-so-1-das-creches-sao-boas-916881409.asp
PARAÍBA. Plano Nacional de Educação. Governo do Estado da Paraíba. João Pessoa-PB, 2001.
Portal IG 20.09.2010. Levantamento aponta que 4,4 milhões de crianças de 0 a 3 anos ficam sem creche no País. Disponível em: http://www.omep.org.br/VerTextosEsquerda.jsp?Codigo=244&Categoria=Noticias


terça-feira, 5 de outubro de 2010

PNE - Ensino Médio




O PNE em sua pauta sobre o ensino médio destaca o Brasil como um país subdesenvolvido e traz em seu diagnóstico aspectos excludentes do ensino médio nessa perspectiva, supõe a superação dessa condição para um conseqüente desenvolvimento. Podemos mencionar dentre as questões que envolvem o ensino médio, o atendimento de pessoas com idade acima do previsto para está faixa etária. Assim, a baixa qualidade do ensino fundamental em seus índices de evasão e repetência pode acarretar diretamente na condição de não incentivo do alunado para a terceira fase da educação básica. Em contraposição podemos constatar aspectos positivos no PNE enquanto as taxas de crescimento de matrículas para o ensino médio nas escolas públicas.
Nesse contexto, o maior número de jovens que conseguem concluir a escola obrigatória está interligado a tendência da diminuição da idade dos concluintes, isso implica no crescente número de jovens para uma carreira educacional mais longa. Quando falamos em carreira educacional mais longa, os jovens estão em busca de uma melhor condição de trabalho? Ou estão preocupados em enfrentar os desafios da modernidade?
O grupo também abordou os sistemas de avaliação destacados pelo PNE, dentre eles o Sistema de avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Em seu entendimento a respeito das questões expostas pelo grupo, o que mais lhe chamou atenção? E sobre o ensino médio, as diretrizes apontam que aos 17 ou 18 anos de idade, os jovens estejam concluindo a educação básica com uma sólida formação geral. Portanto, será que o ensino médio tem subsídios que realmente possam atender essa formação geral para uma formação na faixa etária adequada?


Grupo: Isabelle Medeiros
Janaine Maurício
Juliana Rocha
Merielle Pereira
Tuana Porto