Esse blog é um espaço pedagógico para o diálogo, a discussão, o registro e a construção coletiva de um hipertexto sobre os temas abordados na disciplina de Planejamento Educacional do período 2010.2 o curso de Licenciatura em Pedagogia da UFPB.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

PNE - Ensino Médio




O PNE em sua pauta sobre o ensino médio destaca o Brasil como um país subdesenvolvido e traz em seu diagnóstico aspectos excludentes do ensino médio nessa perspectiva, supõe a superação dessa condição para um conseqüente desenvolvimento. Podemos mencionar dentre as questões que envolvem o ensino médio, o atendimento de pessoas com idade acima do previsto para está faixa etária. Assim, a baixa qualidade do ensino fundamental em seus índices de evasão e repetência pode acarretar diretamente na condição de não incentivo do alunado para a terceira fase da educação básica. Em contraposição podemos constatar aspectos positivos no PNE enquanto as taxas de crescimento de matrículas para o ensino médio nas escolas públicas.
Nesse contexto, o maior número de jovens que conseguem concluir a escola obrigatória está interligado a tendência da diminuição da idade dos concluintes, isso implica no crescente número de jovens para uma carreira educacional mais longa. Quando falamos em carreira educacional mais longa, os jovens estão em busca de uma melhor condição de trabalho? Ou estão preocupados em enfrentar os desafios da modernidade?
O grupo também abordou os sistemas de avaliação destacados pelo PNE, dentre eles o Sistema de avaliação da Educação Básica (SAEB) e o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Em seu entendimento a respeito das questões expostas pelo grupo, o que mais lhe chamou atenção? E sobre o ensino médio, as diretrizes apontam que aos 17 ou 18 anos de idade, os jovens estejam concluindo a educação básica com uma sólida formação geral. Portanto, será que o ensino médio tem subsídios que realmente possam atender essa formação geral para uma formação na faixa etária adequada?


Grupo: Isabelle Medeiros
Janaine Maurício
Juliana Rocha
Merielle Pereira
Tuana Porto

9 comentários:

  1. Essa questão da idade para o ensino médio que foi exposto pelo grupo é relevante para análise. Na minha opinião poderia ter turmas expecíficas no ensino médio "normal", principalmente no período diurno, atendendo alunos com idades acima da média estabelecida, dando mais uma oportunidade aos adultos para concluir seus estudos. Entendo que aos jovens e adultos fora da faixa como opção apenas a EJA, uma limitação ao desenvolvimento desses alunos. É preciso abrir mais espaços para esses grupos da população, como o ensino médio regular.

    CLEDSON - Pedagogia - turma 02 tarde.

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  2. O grupo deu destaque aos recursos financeiros investidos na educação, colocando que do montante geral, 10% vão para o ensino médio. É verdade que o ensino médio público sofre com a falta de investimento e qualidade. E para piorar ainda tem a corrupção dos recursos da educação, dinheiro que poderia está sendo aplicado no melhoramento do ensino.

    Lúcia Maria
    Pedagogia - turma 02 tarde

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  3. A questão que me chamou atenção foi a carreira educacional mais longa, em relação de como os jovens estão preoculpados com uma melhor condição de trabalho, a maioria desses jovens estão terminando o ensino médio pra ser inseridos no mercado de trabalho. Portanto, é fundamental que eles tenham concluído o ensino médio para encontrar melhores salários e empregos e essa preoculpação faz com que muitos jovens terminem o ensino médio.
    Geórgia Abrantes,turma 02 tarde

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  4. Temos que ter uma atenção especial acerca da defasagem escolar, pois segundo CAETANO, 2004, somente 44,4% dos/as alunos/as da zona urbana brasileira com idade entre 15 a 17 anos estavam frequantando o ensino médio, e 22% na zona rural. Dos/as alunos/as que estavam cursando o ensino médio entre 18 e 24 anos, 51% eram negros/as e/ou pardos/as contra 35% brancos. Percebemos então uma desigualdade social e educacional, resultando em exclusão educacional no Brasil, talvez seja essa uma das características para ele ser ainda considerado um país subdesenvolvido.

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  5. Realmente a educação básica precisa muito melhorar qualitativamente,ainda existe um grande número de pessoas que não conseguiram concluir o ensino médio.Muitos alunos sofrem com a desigualdade social e econômica e as vezes acabam desistindo de frequentar a escola e isso vem sendo uma realidade constante para muitos brasileiros infelizmente.
    Ana Patrícia-turma vespertina-Pedagogia

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  6. Em relação a pergunta da carreira educacional mais longa. Acredito que os jovens tendem a ter mais estudos pela melhoria da condição de trabalho pela educação propedêutica do ensino médio, da competitividade entre eles e também no sonho de ser um profissional.
    Williane/ tarde/ pedagogia

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  7. È evidente que a educação básica tem muito ainda o que melhorar, ainda mais em um país onde são alarmantes as desigualdades sociais fazendo com que seja alto o número de pessoas que não chegam ao ensino médio. É nescessário que haja investimentos em todos os lados para que essa realidade seja mudada.

    Luciana ipolito/Pedagogia/Tarde

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  8. - Acredito que o ensino médio não tem subsídios que realmente possam atender essa formação geral para uma formação na faixa etária adequada, pois ele é tomado de falhas. O EM brasileiro é tido como uma etapa esquecida,seu valor não é reconhecido. E vale ressaltar que diante de tantos sacrifícios que tem-se que fazer para terminar o E Fundamental, quando se chega para o EM, não havendo motivação, os jovens não o concluem.


    Ingrid Karla C Biserra/ Pedagogia/ P4

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  9. Concordo com Ingrid, os jovens nâo tem moivação para continuar estudando, muitas vezes se preculpam em terminar o ensino médio, mas nao querem perder tempo então alguns recorem a EJA, para termina mas rapido, sem precisar fazer muito esforço,a escola precisa prepara esse jovem para uma cidadania, fazendo ele buscar soluções para os problemas existente nas suas comunidades, e nao fica induzindo esses jovens apenas para se prepararem para um mercado de tratabalho.

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